16 de agosto de 2012

VIDA  DO  MESTRE  SERAPHIS BEY    
Mensagem recebida em 28 de junho de 2000.

              “Enquanto rolavam os tornados, enquanto caíam os meteoros, enquanto a Terra estava se formando para ser o que ela deveria ser, eu era um simples ajudante do Pai. Eu hoje sou Seraphis Bey, mas apenas Bey é o meu nome. Eu vim aqui antes deste mundo ser mundo. A Chama Branca era então a cor que revestia este planeta, porque a bola de fogo incandescente, em contato com as forças do Universo, se transformava numa crosta de gelo, e assim, desde o início dos tempos, a hierarquia espiritual à qual pertenço trabalhava na crosta do planeta.

              Sempre houve um plano de luz para a Terra; sempre houve uma idéia espiritual para o desenvolvimento da humanidade planetária.

              Eu estive aqui desde o começo, como um aprendiz. Aprendiz como vocês o são. Nós amamos vocês, os nossos filhos, porque vemos a capacidade de aprender com as suas falhas, de melhorar com seus problemas. E assim, eu fui muito amado por Deus e amo profundamente este planeta e todos os meus queridos irmãos e filhos, porque, apesar de  nunca ter tido forma física já que eu nunca encarnei completamente, nunca fui homem, “eu me sinto pai de vocês.” E quando ouço algum discípulo, que não nos conhece o suficiente, referir-se a mim como um Senhor do Carma, como alguém que aponta as falhas e diz apenas o que é certo e o que é errado, meu coração se entristece, porque não sou conhecido, tampouco amado, tampouco íntimo de nenhum de vocês.

              O Carma é visto como uma doença, como uma espécie de lixo, e religiões e mais religiosos usaram deste desconhecimento para fortalecer as suas crenças dominadoras. Assim, esqueceram-se de que, se há uma lei que deve ser respeitada, é a lei do amor, porque se  unidos vocês estiverem, à lei do amor não cometerão mais abusos, não serão mais egoístas, não agirão como pessoas inconseqüentes, não maltratarão a si mesmos e nem ao próximo. E assim, livres também estarão do domínio da Lei do Carma.

              Meus filhos, meus amados filhos, percebam que o único aprisionamento que realmente existe está dentro de cada um de vocês. É tempo de não mais se enxergarem prisioneiros  e de cada um de vocês acreditar na sua libertação.

              Eu sou Seraphis Bey. Abro minhas asas de anjo para proteger todos os aqui presentes. Recebam minhas bênçãos cristalinas, meu amor, minha luz. E se alguém aqui presente, por qualquer motivo que seja, deseja rever algum ato falho e retomar o caminho da verdade, aproveitem a minha presença. Eu quero também, como meus amados irmãos, me oferecer para ser Pai, porque eu vos amo e posso aliviar a  sua carga.”

A CHAMA BRANCA – QUARTO RAIO: A CHAMA DA ASCENSÃO.

A Chama Branca é a manifestação do Quarto Raio, que é conhecido como o Raio da pureza e da ascensão.

Devemos, aqui, abrir um parêntese para compreendermos o que vem a ser carma na visão expandida que a Fraternidade Branca nos traz. Nos universos superiores de luz, carma está associado à própria força divina, pois não existe carma livre de Deus.

A sociedade ocidental fez mal uso desta palavra que, na sua origem, o sânscrito, quer dizer “ação”. Portanto, carma é ação, e não punição pelo mal feito. Claro que estamos inexoravelmente ligados aos frutos de nossas ações, que vêm a ser uma expansão de nós mesmos. E assim, inevitavelmente, colhemos o que plantamos.

Se acaso por um segundo a Lei do carma deixasse de existir, deixaria também de existir todo o Universo, já que esta é uma das leis que regem o Cosmo; ela é uma força motriz que o mantém.

A Chama Branca está ligada ao processo de libertação e ascensão planetária, pois conduz o homem ao autoconhecimento e consequentemente à aceitação do seu ser crístico, levando toda a esfera planetária a elevar seu nível vibracional, produzindo assim um carma luminoso, por uma ação livre de egoísmo, portanto, libertadora.

Quando um ser humano, por sua tomada de consciência e consequente mudança em suas ações, se liberta de compromissos cármicos, leva também a libertação aqueles que estão à sua volta.

Imagine um rádio; se mudarmos a estação em que estamos sintonizados, o aparelho receptor começará imediatamente a tocar um outro tipo de música, e todos à sua volta poderão ouvi-la. De igual maneira, a mudança de frequência vibratória, que fazemos quando mudamos nossa forma de ver a vida e suas experiências, afeta a todos que estão à nossa volta.

Da mesma forma que não se pode conter um som, pois, querendo ou não, as pessoas receberão a sua vibração, igualmente não se pode conter uma vibração luminosa e libertadora.

Desde tempos imemoriais, a Chama da Ascensão tem sido alvo de controvérsias, sendo associada a ajuste de contas, sofrimento e expiação. Isto se deve ao fato de que o homem tem medo de se deparar consigo mesmo, pois o encontro com sua natureza interna é também um encontro com o seu carma, e com sua possível libertação.

Devemos esclarecer que as hostes divinas não trabalham com a dor e com a punição, como aconteceria num julgamento aqui na Terra... Os senhores do carma, que são os seres que servem a Chama Branca, têm a função de nos ajudar na nossa orientação para a libertação. Trabalham incansavelmente pela nossa evolução.

Na medida em que alcançamos níveis mais sutis, vamos ganhando consciência e naturalmente aprendemos melhor como agir. Assim, seguindo as orientações da Fraternidade Branca, poderemos usar a Chama Branca para nos limparmos de nossos males.

Nossa sociedade, vítima do medo, acredita mais em culpa em punição, do que em consciência, responsabilidade e possível libertação. Assim, as pessoas se acostumam a colocar a culpa pelos seus infortúnios em condições externas, em outras pessoas, no destino, e criaram para si um mar de impotência.

A Chama Branca nos leva justamente a ter consciência de nossos atos e de nossa liberdade de ação, mas, para que possamos nos libertar das terríveis amarras do sofrimento, punição e culpa, é necessário enfrentarmos e superarmos esses que até então foram os nossos limites.

Enquanto o homem mantiver dentro de si a ideia de que precisa se defender de tudo, criando máscaras para depois ter de sustentá-las, estará sujeito ao pensamento e ao julgamento alheio, e, o que é pior, ao seu próprio julgo. O que a Chama Branca propõe é a queda das máscaras, para que cada um de nós possa ser, corajosa e exatamente, quem realmente é.

Para que se manifeste em nossa vida a imaculada e poderosa força da presença “Eu Sou”, é preciso ter a coragem de ousar limpar-se.

MENSAGEM ENVIADA POR MESTRE SERAPHIS BEY: LIBERTAÇÃO DO CARMA.

“Para aquele que quer iniciar-se, cada vez mais duros serão os caminhos, cada vez mais difíceis serão as provas, e a cada vez mais complicadas as suas provações.

Pensem, filhos meus: como é difícil o caminho daquele que quer encaminhar-se para sua própria luz. Pensem na quantidade de aprisionamentos que vocês têm em suas vidas, e não me refiro aqui a suas famílias carnais. Refiro-me a família dos pensamentos que vocês têm. Porque pais, mães e filhos devem ser amados e respeitados.

Quando você sente dor em relação àquilo que seu pai lhe fez, você sente raiva daquilo que sua mãe um dia lhe impediu de fazer, é disso que deve libertar-se. Quanto você sente ódio de um irmão, que não é seu irmão da carne, mas está ali todos os dias perto de você, é disso que você deve libertar-se. Quando você sente posse em relação a quem você ama, é disso que você deve libertar-se.

Família, amigos, amantes e a vida são experiências humanas, e para isso não há libertação. Para isso há amor, e deve haver. Para isso há compreensão e fraternidade. Para isso estamos aqui, como membros da Fraternidade Branca.

Eu Sou Seraphis Bey e trabalho na libertação dos seus carmas, do carma planetário, do carma individual e do carma familiar de cada um dos aqui presentes.

O carma existe e deve ser respeitado. Jamais o Universo funcionaria sem a Lei do Carma. O que propomos a vocês é a consciência da libertação através do amor e do perdão. Mas, lembrem-se: tudo o que foi plantado será colhido. Se plantaram limões, não esperem colher maçãs, já dizia um sábio homem. Portanto, meus filhos, tudo o que vocês fizeram, um dia será colocado à prova. No entanto, eu como mestre da ascensão, como mestre da Chama da libertação, vos digo: a libertação é simples e fácil, quando há amor.

No entanto, jamais, jamais ousem dizer que carma não existe. Cada um de vocês, que ocupa um corpo, o faz por um processo cármico. Cada um de vocês, que tem uma doença no seu corpo físico, tem por um processo cármico.

Cada um de vocês tem a vida que tem, as possibilidades materiais limitadas ou não, por um processo cármico.

A Chama da ascensão é a libertação do carma, e é isso que estamos colocando em suas vidas.

Não confundam as palavras. Não queiram ser mestres, quando ainda estão engatinhando em seu aprendizado espiritual. Deixem a ciência do espírito falar com vocês. Deixem a ciência do coração protegê-los, ampará-los e ensiná-los.

Eu Sou o mestre da ascensão, e aqui venho lhes dizer: Compreendam a libertação, mas, principalmente, sintam no coração.”

(Livro “Os Sete Mestres. Suas Origens e Criações. Autora: Maria Silvia P. Orlovas; Ed. Madras – Págs. 141 a 146)
















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