CARTA MENSAL DA FRATERNIDADE BRANCA 174 – NOV/2012
Sobre a Transmutação:
Muitas vezes pensamos na transmutação como uma maneira de nos livrarmos dos efeitos negativos daquilo que chamamos carma, isso é natural, pois por anos a fio entendemos que as energias fossem externas a nós, quase como um pagamento de dívidas, hoje começamos entender que o foco é o aprendizado, o conhecer e manusear a matéria e que quando vivenciamos situações há uma grande oportunidade de experimentarmos soluções que libertem os elementais aprisionados em formas pensamento/sentimento.
Sendo assim, a transmutação se apresenta muito mais como um trabalho muito interessante a ser realizado que um “ficar livre dessa situação”; assumimos a responsabilidade das energias por nós geradas e aprendemos a fazer diferente (mesmo que para isso repitamos a experiência inúmeras vezes até conseguirmos o efeito desejado). St. Germain nos ensinou Alquimia, a arte de conjugar conhecimento, trabalho (opus) e devoção, para acontecer uma mudança de consciência, isto é, uma nova maneira de enxergar os acontecimentos da vida cotidiana.
A Chama Violeta, com seu efeito transmutador, nos impele a realizarmos o trabalho quantas vezes seja necessário até atingirmos o efeito desejado: sintonia com o Plano Imaculado. Interessante é perceber que muitas vezes estamos mais preocupados com o resultado do que com os elementos que estamos trabalhando e com isso perdemos grande parte do aprendizado na matéria (que é o propósito da Mônada) como também sobrecarregamos nossa personalidade de culpa e obrigações que apenas dificultam o caminhar.
Façamos, pois uma nova leitura das circunstâncias e apliquemos o que nos ensina a irradiação do ano: “Cada passo é, pois, de fundamental importância e é nessa direção que os Mantenedores apontam, oferecendo suporte e instrumentos para que cada discípulo encontre a sua maneira inteiramente pessoal de executar o Plano Imaculado, fluindo Luz às mentes e corações para que atinjam a União de Propósito.”
NOVEMBRO 2012 – CHAMA VIOLETA – TRANSMUTAÇÃO
Dedicar-se a transmutação das energias é o exercício de todo chela que se propõe a trilhar a Senda, assim aplica os conhecimentos do Fogo Sagrado e torna-se um servidor da Luz em plenitude. Conhecer e manusear as Divinas Chamas durante o aprendizado na matéria é a proposta deste momento de transição.
O Sétimo Raio manifesta na matéria as virtudes do ritmo e aceleração para que haja libertação do reino Elemental das ilusórias formas e os reinos evolutivos continuem sua jornada rumo a implantação da Era da Liberdade através da união do plano material ao plano espiritual livre da ilusão do maya. Em cada circunstância da vida existe a força atuante da Presença conduzindo a personalidade, através do santo Cristo Pessoal, a uma nova abordagem do aprendizado, portanto faz-se necessário o conhecimento e a prática do transmutar o chumbo em puro ouro crístico.
O discípulo atento percebe a voz do Cristo e os apelos da personalidade como um convite à síntese e à elaboração de atitudes que contemplem o Plano Divino e realizem a união dos diversos planos e Reinos para que aconteça a consciência crística. Dessa maneira, a atenção coloca-se muito mais na experiência que no resultado, uma vez que este se torna efeito daquela.
É assim que age a Chama Violeta: colocando a consciência onde deve estar, onde há Deus em ação; a atividade divina agindo na matéria, nos reinos, nas situações, pessoas... Privilegia o conhecer, o experimentar, o descobrir de como ser Deus em ação e libertar as energias de suas ilusórias formas. Essa atividade transmutadora reconhece a essência divina e permanece, sempre, agindo em consonância com o Plano Imaculado encarando os distanciamentos como variações que apenas retardam a eclosão da identidade solar.
DECRETO DO MÊS: IMPLANTAÇÃO DA NOVA ERA (Pasta de Decretos – Pág. 17)
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